domingo, outubro 31, 2010

Calado

Debaixo da mesa.
Não querer ver olhos.
Não querer ver o rio pra batizar.
Ser mau, meu punho fechado.
Batendo em todos os elos.
Sobre me peito bate um bloco com um grito só.
Não quero me converter a nada.
Que minha garganta odeie.
A virtude está nos meus escombros.

O Recomeço

Sombras vistas nas escuras
Vinculam enigmas
Feitos com palavras abertas
Ditas certas.
Na escuridão do tempo
Na claridade viva
Yabás e Aborôs
Eternizam a revolução da vida.
Quilombos presos
Lutas e glórias
Atitude
Vitória
Liberdade plena.
Minha luta,
Sua luta,
Do sangue derramado,
Surge uma nova magia.
Pedras preciosas iluminam
A energia do meu Deus Sol.
Anoitece!
E as chamas do luar
Acorda o silêncio
Do verde mar aberto.
Nossa união
Prevalece firme
Busque o irreal
Seja você,
Siga a sua estrada
E revele
Um novo ato,
O recomeço.
Sorrir
Faz parte da vida
Tropeços
Levamos em qualquer esquina
A melodia da música nasce entre becos e vielas
A melodia da minha música nasce
Da agonia que sinto no peito
Acredito que nessa vida tudo passa
Tum Tum ...
Aqui estou a sorrir
Um sorriso
Um único sorriso...
Sil Kaiala
“Musica é sentimento, mas uma pa não assimila
Todos podem cantá-la mas poucos podem senti-la"

( Nocivo Shomon)