domingo, junho 10, 2012

Nossa Dor



Chorar a dor fincada no peito
Corroem o coração de uma mãe,
Pelos sonhos destruídos
No silêncio, na escuridão,
Entre gritos e revoltas,
De uma triste despedida.
O silêncio que carrega refletiu seu desespero
Pela perda de seus diamantes
De uma vida sem volta
Um caminho de tortura
Das suas ingênuas aventuras
Como Heróis urbanos.
Jovens-Soldados
Seres descartáveis
Lixos que não servem
Para o mundo do trafico.
Preso as correntes
Seus olhos passeiam
Sentindo as grades arrancarem de seus peitos
O sofrimento preso as suas vidas.
INDIGNAÇÃO!        
Só as mães que carregam essa dor
Sabem a revolta que trazem consigo
De uma alma que grita por Justiça.
Mães guerreiras
Do Luto à luta
Para que o sol ressurja
Deixe-ir sem lágrimas
De uma tristeza sem fim.

Sil Kaiala



sexta-feira, junho 08, 2012

Carícias


No seu íntimo as pétalas se modificam
Simples como uma pluma
Flor de todas as carícias.
Elas brotam com o amanhecer da primavera.
Delicada
Misteriosa
Cheias de encanto,
Possui o poder de atrair quem a deseja.
Pétala Nua,
Perde os sentidos
Entrelaçados de néctar.
Ao sentir seu cheiro
Faz arder de desejo
Com um simples beijo
Quem tem o poder de possuí-la.

Sil Kaiala