terça-feira, maio 20, 2014

Nativa da Favela



A minha voz não cala nosso Bang ta formado
O flow ta no sangue seguimos lado a lado
Descalça no asfalto andando eu me acho
Amarro os meus laços é nela que tudo eu faço
Seguindo a melodia que escuto em cada esquina
A madrugada atiça meus passos sobre a trilha
Caminho contra o vento esse é o meu momento
Tentando achar o certo e o incerto dos meus pensamentos
Pensam que podem ofuscar o meu brilho
Não vale a pena tentar, eu não ando sozinha
Silenciam nossa voz, tentam nos derrubar
Combatendo de frente calada não vou ficar
Nativa da favela eu ando sempre nela
Entre becos e vielas minha vida é parte dela
Há uma nova estrada sigo rumos diferentes

Meu caminho sou eu que traço, amarro laços, sigo em frente.