Chorar
a dor fincada no peito
Corroem
o coração de uma mãe,
Pelos
sonhos destruídos
No silêncio, na escuridão,
Entre
gritos e revoltas,
De
uma triste despedida.
O silêncio que carrega refletiu seu desespero
Pela perda de seus diamantes
De uma vida sem volta
Um caminho de tortura
Das suas ingênuas aventuras
Como Heróis urbanos.
Jovens-Soldados
Seres descartáveis
Lixos que não servem
Para o mundo do trafico.
Preso as correntes
Seus olhos passeiam
Sentindo as grades arrancarem de seus peitos
O sofrimento preso as suas vidas.
INDIGNAÇÃO!
Só as mães que carregam essa dor
Sabem a revolta que trazem consigo
De uma alma que grita por Justiça.
Mães guerreiras
Do Luto à luta
Para que o sol ressurja
Deixe-ir sem lágrimas
De uma tristeza sem fim.
Sil Kaiala
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